Veja algumas peças que formam o enigma do caso Rachel Genofre:
Sacola plástica
- O corpo estava envolvido por uma sacola plástica amarela de uma loja, que é localizada no bairro Xaxim. Na época do crime, porém, a polícia constatou que tal loja já não usava aquele tipo de sacola fazia um ano.
“O que podemos entender com isso apenas é que o autor tinha o hábito de guardar sacolas”, afirma a delegada Vanessa Alice. Lençol
- O corpo também estava envolvido por um lençol. De acordo com a delegada, não se descobriu nenhum hotel da região central que usasse aquele modelo. “É um lençol muito comum, vendido em lojas populares”, explica.
Mala
- Não se sabe ao certo da onde saiu a mala em que o corpo de Rachel foi carregado. Linhas de investigação dão conta de que a mala foi comprada em uma loja próxima à Rodoferroviária. Mas isso não é um ponto totalmente fechado pela polícia.
Impressão digital
- Nem mesmo uma impressão digital foi encontrada. De acordo com a delegada responsável pelo caso, apenas uma impressão palmar foi deixada na mala, o que não é suficiente, por si só, para levar até o assassino. Somente depois de identificado o autor é que será possível comparar a palma de sua mão à impressão deixada na mala. A impressão palmar pode nem ser do autor do crime, já que a mala foi bastante manuseada até a chegada da perícia.
Retrato falado
- Um retrato falado feito a partir das informações repassadas pelo vendedor da loja de malas, localizada nas proximidades da rodoviária, ainda é usado pela polícia nas investigações. Mas como não se sabe se a mala do crime foi realmente adquirida ali, a polícia também trabalha com outros retratos falados, que não foram divulgados.
Pessoas conhecidas
- Em princípio, trabalha-se com a ideia, segundo a delegada, de que o autor do crime seja uma pessoa conhecida da família ou da menina, para poder tirá-la do local, em uma área central, com bastante movimento. “Mas não nos prendemos única e exclusivamente a esta informação. Nós trabalhamos também com a hipótese de que seja alguém desconhecido”, explica.
Local do crime
- A polícia ainda não conseguiu definir onde ocorreu o crime. Há suspeita de que tenha ocorrido na região central, mas a hipótese que vem ganhando força é a de que o crime tenha ocorrido em um bairro distante. “Todas as câmeras dos estabelecimentos foram vistoriadas. Não foi encontrado nada. Acreditamos que o autor, então, tenha levado a menina de carro. E, assim, há possibilidade de que o crime tenha ocorrido em um bairro distante, sim”, diz Vanessa Alice.
Autoria simples
- A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido cometido por apenas uma pessoa, já que a perícia revelou que o abuso sexual foi cometido por um único indivíduo. Porém, segundo Vanessa Alice, não está descartada a hipótese de que uma segunda pessoa tenha ajudado a tirar o corpo do local.
Mochila, tênis e troféu
- Os pertences de Rachel não foram encontrados até o momento e não há pista de onde estejam.
Mordidas
- De acordo com o professor de medicina legal Paulo Coen, as mordidas deixadas pelo autor do crime no corpo do Rachel podem ajudar na identificação de criminoso a partir de sua arcada dentária.
Cabelo cortado
- Segundo Coen, de acordo com os cortes é possível dizer se o autor era destro ou canhoto.
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