A medida foi tomada para levar mais segurança para o local após o assassinato de Rachel Genofre, em novembro de 2008. Ela foi encontrada morta dentro de uma mala abandonada no local, e a falta de câmeras suficientes na Rodoferroviária foi muito criticada após o crime. As imagens, somente do lado externo do terminal, não ajudaram nas investigações.
De acordo com o subtenente Luiz Henrique de Andrade, do 20.º Batalhão da PM, e comandante do posto da Rodoferroviária, diminuiu o número de batedores de carteira e de roubos no interior do terminal. “Já flagramos um roubo a taxista na parte externa com as câmeras. Também prendemos um homem que roubava mochilas dentro dos ônibus. Nós o identificamos nas imagens filmadas, e quando ele retornou à rodoviária nós o prendemos”, disse Andrade.
O subtenente afirmou que 15 ocorrências foram solucionadas em razão das câmeras. No mês de maio, quando as câmeras ainda não estavam em funcionamento, foram registrados 37 crimes, como roubos e furtos, dentro e nas imediações da rodoviária. Foram 12 flagrantes naquele mês. Em junho, segundo o subtenente Andrade, já com a ajuda do monitoramento das câmeras de segurança, as ocorrências caíram para dez, com dois flagrantes.
Críticas
Um comerciante que trabalha dentro da Rodoferroviária e não quis se identificar concorda que houve melhora na segurança, mas ainda é preciso fazer mais. “Melhorou um pouco com as câmeras, mas os policiais não circulam por aqui, ficam lá dentro da sala de monitoramento. Os pequenos roubos diminuíram, mas as pessoas que ficam pedindo coisas continuam por aí”, disse o comerciante.
O subtenente, por outro lado, afirma que há uma escala e os policiais fazem rondas constantes pela Rodoferroviária e nas redondezas, como nos viadutos próximos. “Demos cartões para os comerciantes e quando acontece algo eles nos acionam”, disse Andrade.
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