Pai da menina assassinada vai a câmara municipal

Michael: internet descartada.

A Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara promoveu, na tarde de ontem, encontro com Michael Genofre, pai da menina Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, encontrada morta no início deste mês, dentro de uma mala deixada na rodoferroviária.

Participaram do encontro Priscila de Oliveira, companheira de Genofre, e os vereadores Pedro Paulo, presidente da comissão, Paulo Salamuni, Manassés de Oliveira e Elias Vidal.

Segundo o vereador Pedro Paulo, a reunião foi o primeiro passo de um conjunto de medidas emergenciais para combater a pedofilia na cidade. “Esse é um problema da sociedade, portanto, temos que lutar juntos. Precisamos nos unir para acabar com esta impotência”, disse o parlamentar. A comissão marcou para o mês que vem, em data a ser definida, uma audiência pública para discutir a violência contra a criança e o adolescente em Curitiba.

Investigação

Michael Genofre disse que a polícia praticamente descarta a hipótese de a morte de sua filha estar ligada à internet. “A polícia tinha cinco linhas de investigação, uma delas era por conta do perfil de minha filha no site de relacionamento Orkut. Essa hipótese foi descartada, pois todos os sites que ela acessava e as pessoa que ela conversava eram de conhecimento meu e da mãe dela”, explicou.

Segundo ele, para que o caso da sua filha não seja esquecido e seja lembrado apenas nas estatísticas, pretende criar uma rede de combate à prevenção à pedofilia.