segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Perguntas sem respostas..

Corpo de Rachel foi encontrado numa mala na rodoferroviária da capital.
Vários suspeitos realizaram exames de DNA no caso da estudante Rachel Maria Lobo Genofre, 9 anos, encontrada morta no dia 5 de novembro do ano passado. Até maio, 30 pessoas tinham feito testes. Em junho e julho não foram revelados novos números. Nenhum exame levou ao autor do crime e a polícia prossegue realizando diligências. Sobre o caso, apenas a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) se pronuncia. Até o fechamento desta edição, o órgão não tinha novidades.A polícia ainda levanta a possibilidade de identificar um IP (protocolo da internet - sistema único dos computadores para quem acessa e usa a rede) e que aponte se a menina chegou a trocar mensagens com algum desconhecido. A família já informou que sempre acompanhou ela quando estava em frente do computador. O caso completa praticamente oito meses, desde que o corpo foi encontrado dentro de uma mala na rodoferrovíária de Curitiba.

Máquina

O autor pode possuir conhecimento profundo de informática, podendo obstruir a investigação e dificultar a localização de onde se comunicou com a vítima. Ele pode ter usado um cibercafé ou uma lan house para manter contato, ou mesmo trocado sempre de máquina quando "falava" com Rachel. São poucos os avanços no trabalho policial de um caso que despertou o clamor popular. Laudos do Instituto Médico-Legal (IML) confirmaram que a menina foi estrangulada e violentada sexualmente.

O delegado Miguel Stadler, titular da Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), informou que a responsável pelo trabalho é a delegada Vanessa Alice, do Cope. Porém, somente a Sesp informa sobre caso. O delegado confirmou apenas que seguem as diligências.

Maníaco

Para qualquer lado que apontar os trabalhos policiais, sabe-se que a única certeza que a polícia tem é que o indivíduo que matou a criança possuía uma mente doentia. É pedófilo, mas estrategicamente preparado para o crime. Na mala onde foi encontrado o corpo, nas roupas e pelo corpo nenhuma digital foi localizada.

No corpo, a coleta de material teria que ter sido feita rapidamente. Como os peritos do Instituto de Criminalísticas também são impedidos de falar, aumenta ainda mais os rumores sobre o caso e se foi feita alguma tentativa de identificá-lo por digitais ou outros elementos.

Boato

Na última semana, vários comentários colhidos no meio policial apontavam para um passo seguro no avanço dos trabalhos. Entretanto, as informações não levaram a nenhuma prisão. E a resposta ainda prossegue um enigma. A mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo Vieira, disse que está em tratamento psicológico para superar a perda da filha.

Ela contou que até sexta-feira não foi informada de nenhum avanço nas investigações e por aconselhamento médico, também não deve mais se pronunciar ante a imprensa. Reitera que está atenta e não esconde a ansiedade para que o crime seja elucidado o mais breve possível.

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