Quartos de hotéis e pensões no centro de Curitiba são agora os alvos da Polícia Civil para conseguir novas pistas que ajudem a desvendar o assassinato da menina Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, 9 anos. Segundo o delegado-chefe do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Miguel Stadler, os policiais querem descobrir para onde Rachel foi levada pelo assassino no dia do crime, antes de ser morta.
"Estamos com linhas de investigação que precisam ser reforçadas. Mas volto a informar que os detalhes não serão divulgados para não atrapalhar o trabalho", disse o delegado.
Laudo
Na tarde desta quarta-feira (12), a Polícia Civil recebeu o laudo oficial do Instituto de Criminalística que descarta a possibilidade do ex-presidiário Jorge Luiz Pedroso Cunha, de 52 anos, e do primeiro suspeito interrogado serem os assassinos de Rachel. Laudo preliminar foi divulgado terça-feira (11) à tarde, quando o resultado já apontava com 99% de certeza que os dois suspeitos não seriam os responsáveis pela morte da menina. A contraprova foi emitida na manhã desta quarta-feira (12), pelo Instituto de Criminalística e desta vez o resultado foi concluído com 100% de certeza.
"É importante ressaltar que, mesmo o laudo tendo descartado a possibilidade dos dois suspeitos, a divulgação da foto de Jorge foi importante, porque através dela conseguimos encontrá-lo e cumprir o mandado de prisão emitido contra ele", explicou o delegado. Jorge é suspeito do crime de atentado violento ao pudor contra um menino, no litoral.
Os policiais envolvidos na investigação também estão conversando com familiares e pessoas próximas da menina para tentar levantar outras pistas. "A família da Rachel e a sociedade podem ter certeza que não estamos medindo esforços para encontrar o responsável por este crime bárbaro", afirmou o delegado.
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