Rachel e Giovanna, ambas de 9 anos, foram esganadas e violentadas. (Foto: Reprodução) O até então principal suspeito de ter assassinado a menina Rachel Maria Lobo de Genofre, 9 anos, foi descartado pela polícia. Após quase três meses de investigações, esse homem foi localizado em outro estado. Para chegar até ele, os policiais cruzaram uma série de informações, a partir do inquérito que investigou a morte de Giovanna dos Reis Costa, também de 9 anos, em Quatro Barras, em abril de 2006. Feito exame de DNA, que deu negativo, esta é a terceira hipótese de autoria oficialmente afastada pelas autoridades. Rachel foi encontrada morta na madrugada de 5 de novembro, dentro de uma mala, na rodoferroviária de Curitiba.Uma leitura atenta dos inquéritos dos dois casos justifica o rumo que a polícia deu à atual investigação. No caso Giovanna, este mesmo suspeito foi amplamente citado, com várias evidências que o ligavam ao crime. Entretanto, naquela época, a delegada Margareth Motta concluiu que a menina foi morta em ritual de magia negra praticado pelos ciganos Vera Petrovitch e o filho dela, Pero Theodoro Petrovitch, com auxílio da ex-mulher de Pero, uma jovem, então com 15 anos, e o pai dela, Renato Michel. As duas ficaram pelo menos um dia desaparecidas, até serem encontradas sem vida. Os dois corpos foram achados em locais públicos - Giovanna estava num terreno baldio e Rachel na rodoferroviária. Giovanna foi abandonada dentro de um saco plástico. Já Rachel teve uma sacola plástica amarela amarrada na cabeça e um saco plástico azul envolvendo o corpo, que foi colocado numa mala de viagem. Um lençol e um sobrelençol também foram usados para enrolar o cadáver.Violência Outra semelhança é que as duas meninas foram violentadas sexualmente e tinham sinais de esganadura. Giovanna estava nua e com a vagina dilacerada. Rachel foi encontrada só de calcinha. Nos dois casos, o assassino teve o cuidado de não deixar nenhuma pista. Como o suspeito de agora estava identificado no inquérito do caso Giovanna, a polícia partiu à sua procura. Ele foi interrogado, no fim do ano passado, e submetido a exame de DNA, cujo resultado foi negativo. Por conta disso, a polícia já segue outra linha de investigação. Impasse em Quatro Barras
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Descartado outro suspeito de matar menina Rachel
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